A frágil educação brasileira passa por uma situação alarmante de evasão escolar. Dentre outros motivos, a necessidade de complementar a renda familiar e o precário sistema de ensino, interferem drasticamente no cenário atual. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), pouco mais que um milhão de alunos largaram a escola, no ano de 2007. Parte desses estudantes são negros e possuem renda inferior ao salário mínimo, o que os priva, indiretamente, de passar um turno estudando, tendo em vista que sua mão de obra é indispensável para o acréscimo monetário da casa. Outra questão, bastante relevante, gira em torno da atual sistemática de ensino, julgada por muitos como antiquada. Com as informações à distância de um "click", qualquer tentativa de passar conhecimento, que não envolva dinamismo, provavelmente, será falha para o aprendizado. É de suma importância que o Governo, através de agentes educacionais e do corpo escolar, identifiquem e minimizem os possíveis estudantes em risco de evasão. A interação entre mestres e alunos, utilizando o espaço da escola para maximizar o aprendizado, deve ser encorajado pelos diretores, afim de dinamizar os conhecimentos.