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Enviada em: 08/07/2017

'' A boa educação é moeda de ouro e em toda parte tem valor''. A frase do Padre Antonio Vieira, faz alusão de como deveria ser o futuro de uma criança presente na escola, mas a realidade brasileira de ostracismo e vulnerabilidade social leva-nos a uma grande problemática.         A prematuridade que se dá a uma criança de ser inserida no ''mercado de trabalho''  a leva diretamente ao abandono escolar. Tal fato é a realidade de muitas dentro do país, onde as oportunidades não são iguais para todos.        Aquela criança que levanta cedo para trabalhar ao invés de estar a caminho da escola, pois tem que ajudar a seus pais a por comida na mesa, cria uma barreira de frustração e angústia sobre o seu futuro, o que compromete radicalmente suas chances de vislumbrar objetivamente um futuro.         Com a má distribuição de renda no país, que é uma problemática intrínseca em sua raiz desde o período colonial em meados do século XVIII, quando o hábito do governo de aumentar os impostos cada vez que passava por dificuldades financeiras ''jogava'' a responsabilidade nas mãos do contribuinte, é coisa mais antiga do que se pode pensar e com isso aumento a segregação social.           Em composição a esse tema, a gravides na adolescência é um dos adendos que levam jovens adolescentes por motivos de vergonha, medo de julgamento e muitas vezes a falta de condições financeiras a evasão escolar.      Portanto medidas são necessárias para se resolver o impasse. Diante disso a presença de assistentes sociais no núcleo escolar é de suma importância, pois a ajuda vinda de profissionais capacitados para lhe dar com situações delicadas como a gravidez precoce e a vulnerabilidade social, seria uma medida interventiva de longo prazo. Pois fazer valer o principio da isonomia no sistema educacional brasileiro é obrigação de uma Nação Democrática e reverbera-rá no desenvolvimento da mesma.