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Enviada em: 04/07/2017

Quando se analisa o tema evasão escolar vê-se que este problema está cada vez mais longe de ser solucionado e que apesar dos esforços do Ministério da Educação para que o jovem termine ao menos o ensino médio, o número de jovens fora das salas de aula ainda é preocupante.  Segundo o IBGE, 52% dos 1,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos deixam a escola antes de concluir o ensino médio, e dos principais fatores para essa evasão estão a necessidade de trabalhar para complementar a renda da familiar, gravidez na adolescência e o envolvimento com o crime, fatores esses muitas vezes relacionado ao ambiente social e familiar em que ele vive. Uma das consequências desse problema é a má remuneração que este jovem terá no mercado de trabalho devido ao baixo grau de escolaridade.  De acordo com a Legislação brasileira, cabe ao estado e a família garantir a permanecia do estudante na escola pelo menos até o termino do ensino fundamental e quando o aluno começa a se distanciar da sala de aula cabe ao Conselho Tutelar municipal descobrir a causa desse afastamento e traze-lo de volta, além disso, existe a disponibilidade de ensino médio noturno em muitas escolas e prova de conclusão do ensino médio, o Encceja, para aqueles que querem concluir em menos tempo, tudo isso para garantir que o direito dos estudantes á educação e mesmo assim muitos ainda não procuram exercer esse direito.  Portanto, mesmo com essas garantias é necessário que a escola esteja próxima dos jovens em que os professores deveriam visitar aqueles que apresentam dificuldades afim de entender o contexto social que o jovem esta inserido, para que saiba se isso está interferindo em seu desempenho escolar e desta forma juntamente com a família buscar uma forma de melhoramento. Além disso as escolas podem fazer parcerias com projetos sociais que ajudam jovens a se manter fora das ruas e tenha reforço escolar.