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Enviada em: 29/06/2017

Segundo Immanuel kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse contexto, em um período no qual o processo de evasão escolar é crescente discute-se como o processo de desigualdade social, a criminalidade e a gravidez na adolescência afetam o processo de formação dos indivíduos.   Sabe-se que a concentração de renda sempre foi marcante na sociedade brasileira e que a consolidação do capitalismo na economia contribuiu para aprofundar esse fator. Assim, o abandono das instituições de ensino pelos jovens é reflexo da desigualdade social, visto que para complementar a renda familiar o adolescente acaba abrindo mão do estudo pelo trabalho.   É pertinente ressaltar que a falta da educação na vida das pessoas acaba diminuindo suas oportunidades em busca de uma melhoria de vida. Com isso, o processo de evasão escolar aproxima a criança da criminalidade, em que se vê nesse meio uma facilidade de ascensão de renda ao contrário do que seria estando submetido a trabalhos precários.    A gravidez na adolescência é outro fator preponderante no abandono escolar. Pode-se mencionar, a precocidade na iniciação sexual, o desconhecimento dos métodos contraceptivos e a falta de informação familiar, como fatores contribuintes ao aumento da gravidez das jovens que com o despreparo na criação de um filho e tendo que sustentar o bebê acaba abrindo mão dos estudos.    Diante de exposto, nota-se a necessidade de meios que evite a evasão escolar, uma vez que a educação é fundamental para o indivíduo. Para isso, o Governo deve garantir a educação de qualidade e a permanência dos jovens nas escolas, posto que é um direito constitucional, é preciso também a criação de campanhas de orientação sexual, a fim de evitar a gravidez das jovens, como também políticas que amparem àquelas que já engravidaram, visando evitar o abandono escolar. Por fim, a família deve se aproximar da escola e incentivar a manutenção do adolescente na instituição, já que essas trazem melhoria de vida e afasta da criminalidade.