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Enviada em: 30/06/2017

Segundo a Organização das Nações Unidas, o Brasil, com índice de evasão escolar de 24,3%, tem um dos maiores números de evasão escolar do mundo. Diversos fatores apontam ocorrência de um dado tão alarmante, que pede discussão e medidas cabíveis o quanto antes. Dentre eles, destacam-se escasso investimento no setor, os problemas socieconômicos que envolvem as famílias carentes e a estagnação do sistema educacional.    A Emenda Constitucional 59, da Constituição Federal, prevê educação básica obrigatória dos 4 aos 17 anos, bem como toda assistência necessária para manter o infante estudando. Porém, os investimentos atuais mostram-se insuficientes. Devido a isso, o que se têm são greves de professores e funcionários, além de abandono e hostilidade no ambiente escolar. Eis, assim, uma realidade que não é atrativa para o jovem.    Além da deficiência estatal, o fator socioeconômico afeta muitas famílias, o que obriga os jovens a abandonarem os estudos. Por isso, os maiores índices de evasão se dão no Ensino Médio, período em que o estudante já está em idade de trabalhar legalmente para complementar a renda de sua família, ou as meninas são prejudicadas com a gravidez precoce. Isso mostra que a evasão tem raiz profunda na economia de um país.    Contudo, ensino de qualidade demanda mais do que o básico previsto na Constituição. Segundo o doutor em Educação, Celso Vasconcelos, ''o Brasil não ensina no sentido dialético do termo, há ensino quando há aprendizagem.''. De fato, professor, quadro e giz não fazem uma aula bem dada e absorvida pelos alunos. Sem modernização do meio educacional e da didática, em plena era da tecnologia, não haverá progresso nos dados.     Assim, fazem-se necessários ampliação das discussões e investimentos para dar fim à Evasão Escolar brasileira. Por isso, é indispensável o diálogo entre a profissionais da área educativa com o Ministério da Educação, já que vivemos uma democracia. A mídia e a publicidade precisam alertar as famílias sobre a importância dos estudos na garantia de um futuro estável para seus jovens, o que gerará bom futuro ao país.