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Enviada em: 03/07/2017

A fuga acadêmica expõe a crise institucional vivida pela educação dadas as novas caracteríticas da juventude nacional. E sobre essa realidade apática, nota-se que o problema não é o próprio estudante e que é um caso típico de má gestão e direcionamento orçamentário .    Prova disso, é a morosidade de investimentos em creches e escolas públicas, que dificulta a manutenção dos direitos inalienáveis do professor. Isso acarreta na  frieza, de quem leciona, em buscar estratégias para dinamização do ensino. Evidencia-se pois um desinteresse do aluno em prosseguir  na jornada escolar, uma vez que não se define o "porquê" de formação profissional do ser humano. Mais: a dificuldade de completar o ensino médio, devido a algumas matérias indiferentes na área de atuação , distancia o jovem do perímetro dos concluíntes. Isso tudo reflete a falência das diretrizes educacionais do Brasil.     Ainda sobre o desamor aos estudos e o perfil traçado do aluno moderno, a busca de resolução desse problema  deve ir além das fronteiras escolares. A falta de um assistencialismo é evidente no ensino fundamental e médio. E assim como essa, a pasta da educação erra em ignorar o relacionamento entre pais e instituição, dificultando o acompanhamento ao estudante. E um fator que não mantém a resolução desses pontos é a troca de governo, visto que um das causas é o interesse de poder politico em cada esfera pública. Existe também a dificuldade do Estado em criar mecanismos que qualifiquem os professores e que os deixem aptos quanto ao uso tecnológico, a fim de cativar o interesse do aluno por meio dos principais meios midiáticos que o cerca.    Sobre esses intempéres do universo educativo, o reforço escolar, através da criação de escolas em tempo integral, é arma essencial para diminuir essa evasão, assim como priorizar o ensino básico e criar aplicativos que tenham a resolução de tarefas propostas pelo professor. Estruturar o laço familiar e estudantil na resolução desse problema, através de palestras e consultas vocacionais, além de consolidar o novo ensino médio no Brasil, pode cooperar na diminuição do abandono.