Enviada em: 29/06/2017

Desde a Revolução Industrial e a consolidação do modelo econômico capitalista no país, o desinteresse em frequentar as escolas, se tornou algo preocupante devido ao uso constante de aparelhos eletrônicos. As condições precárias na educação e a situação financeira baixa são também impasses para a evasão escolar. Nesse sentido, convém analisarmos os motivos mais recorrentes deste problema e também explorar o que induz algumas famílias aceitarem o desfecho.    Segundo o filósofo, Karl Marx, o indivíduo é fruto do ambiente onde vive. Isso nos levar a refletir sobre como uma parcela da população brasileira vem lidando com a baixa renda familiar e as péssimas condições de vida. É notório perceber em telejornais, como os cidadãos que moram distantes dos centros urbanos têm dificuldades de se locomoverem para os locais. São tarifas de ônibus caras, trajetos precários e até mesmo a própria cidade não possui uma rede de ensino de qualidade. Infelizmente, não são todos que tem o privilégio de estudar em uma escola ou universidade boa por questões financeiras e esse é um dos principais motivos pela desistência acadêmica.    Ademais, fica evidente que o uso constante de aparelhos eletrônicos na atualidade é um dos entraves para o acesso às escolas. Os jovens passam horas conectados aos aplicativos nos celulares e quando percebem que serão ordenados a se afastarem do objeto, fazem desfeita. Segundo o portal G1, as escolas vêm adaptando-se às modernidades e planejando aulas mais didáticas com o uso da tecnologia em prol que sejam mais atrativas aos alunos.    Fica claro, portanto, que medidas são necessárias. Cabe ao Governo Federal investir mais na educação, facilitando os acessos às escolas tanto em infraestrutura, transporte e no ingresso a fim de que seja algo chamativo aos alunos. Já as escolas e os pais devem debater com os jovens a importância do estudo para o futuro e para a vida, visto que, segundo Imanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.