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Enviada em: 30/06/2017

Mediante análise historiográfica do Brasil, percebe-se que a educação recebeu grande ênfase no chamado Primeiro Governo do ex-presidente Getúlio Vargas. Foi através desse que ocorreu a popularização e nacionalização do sistema educacional no país através, por exemplo, do fechamento de escolas estrangeiras e de iniciativas como a criação do Serviço Nacional da Indústria (Senai). Hodiernamente, a problemática na educação é oriunda da realidade dos estudantes, principalmente os inseridos na classe mais baixa da sociedade. Assim, cabe ressaltar a importância da escola na formação de um indivíduo, bem como a influência da renda e da estrutura familiar no combate a evasão escolar.                 De acordo com o escritor e intelectual do antigo Império Romano, Sêneca, "a educação exige os maiores cuidados, pois influi sobre toda a vida". Sendo assim, é inegável o impacto do ambiente escolar na vida dos estudantes e de suas respectivas realidades e particularidades, que não podem ser padronizadas por um sistema único e metódico de educação. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva em 2016, o Brasil obteria a criminalidade atenuada mediante a inserção dos jovens nas escolas, o que corrobora a ideologia do respeito às realidades e a relação humanizada entre aluno e professor.                Nessa perspectiva, o estudo Aprendizado em Foco, divulgado em fevereiro de 2016, relata que os avanços acadêmicos dos estudantes tendem a crescer diretamente proporcional à renda familiar. Com isso, pode-se concluir que os jovens inseridos nas classes mais baixas da sociedade encontram-se mais propensos ao ingresso precoce no mercado de trabalho e à gravidez na adolescência, de forma divergente daqueles inseridos nas classes média e alta. Outro fator intrinsecamente ligado à evasão escolar dá-se pela ausência da estrutura familiar, que ratifica a falta de interesse e as possíveis dificuldades do aluno.               Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para solucionar os entraves da conjuntura apresentada. Assim, o Ministério da Educação deve viabilizar projetos que estimulem o respeito para com as realidades dos estudantes, mediante uma relação humanizada entre esses e seus professores, a fim dos primeiros sentirem-se acolhidos no ambiente escolar. Além disso, o Conselho Tutelar deve corroborar sua fiscalização em zonas de risco e trabalhar em conjunto com as escolas regionais para que o direito à educação básica de crianças e jovens seja assegurado. Ademais, as famílias devem procurar criar um ambiente estável, amoroso e incentivador, agindo juntamente à escola para uma melhor educação de seus filhos. Dessa forma, a melhoria poderá ser vista na futura realidade do país.