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Enviada em: 02/07/2017

Muitas causas, um só problema: Evasão escolar.    A evasão escolar acontece quando o aluno deixa de frequentar a aula, caracterizando o abandono da escola durante o ano letivo. Em nossa sociedade é mais que comum ver crianças desde cedo fora das escolas, denotando um quadro nada agradável para a realidade brasileira.   Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, cinco não concluem o ensino fundamental, ou seja, 95 terminam a 8ª série. Embora o índice pareça pequeno, corresponde a quase um milhão e meio de alunos.   As causas da evasão escolar são variadas, condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos encaminhamentos didáticos – pedagógicos e a baixa qualidade do ensino das escolas podem ser apontados como motivos possíveis para o aumento desse cenário.   Por ser consequência de vários fatores, a evasão escolar não pode ser evitada por ações pontuais. Para atenuar esse fenômeno, é preciso colocar o tema na pauta do planejamento pedagógico no começo do ano e discutir o assunto de forma regular ao longo do semestre. Só assim é possível identificar logo alunos com propensão a problemas e trabalhar as causas desse comportamento.   Desse modo, faz-se necessário um maior entrelace da escola com a família, colocando os pais em contato com tudo que acontece no meio escolar, e ajudando também os professores a estimular e encaminhar alunos que apresentem maiores dificuldades ou disfunções para entidades que se façam indispensáveis, seja psicólogos, por problemas familiares, médicos, por se tratar de alguma doença crônica ou mental ou ate mesmo as secretarias de educação e do transporte se houver dificuldades na locomoção do aluno.   Ademais, é importante também a criação de escolas em regime integral que ofereçam aos jovens oportunidades de formação profissional, com cursos de ponta que se coadunem com o atual mercado de trabalho. Oferecendo pelo menos duas opções de curso de línguas e capacitação digital. Assim, tendo condições de não apenas prevenir, mas de capacitar jovens de baixa renda a terem condições reais de competir por um futuro melhor.