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Enviada em: 01/07/2017

Sabe-se que a evasão escolar é uma das grandes problemáticas do Brasil. De acordo com levantamentos, é na faixa etária dos 15 aos 17 anos que está a maior taxa. A identificação do perfil do jovem e os momentos em que isso ocorre pelos gestores de escola, sistemas educacionais e pela sociedade faz-se necessária. Importante, também, chamar atenção para o fato, pois há pena de retrocesso dos avanços na educação.   Dados do IBGE e do próprio MEC indicam que há grupos com maiores riscos: os jovens de baixa renda, em sua maioria negros que trocam com frequência os estudos pelo trabalho precário ou que ficam grávidas já na adolescência. Apenas 2% dessas mães continuam estudando.   Por outro lado, existe ainda a geração nem-nem, nem trabalha, nem estuda, está cada vez maior, devido ao desinteresse.    O colapso atual do ensino médio é o acúmulo de práticas inadequadas. A baixa qualidade do ensino, o currículo quase enciclopédico e com pouca flexibilidade nas escolhas, a repetência, a aprovação automática e a obrigatoriedade do ensino até os 17 anos. O que leva muitos desses jovens à desistência dos estudos.   Cabe à escola fazer uma intervenção junto à família dos alunos em questão para avaliar a real situação em que eles se encontram e ao Estado, a formação de qualidade que incentive o compromisso profissional e a valorização dos salários dos professores.