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Enviada em: 02/07/2017

Após o período da Revolução Francesa, nota-se mudanças econômicas e sociais pautando a vida da sociedade contemporânea. Dentre essas mudanças, vale ressaltar reformas na educação visando maior integridade e acesso à todos. Porém, o que se observa no cenário atual é que apenas metade dos jovens estão cursando o Ensino Médio. Nesse contexto, deve-se analisar como a má qualidade do ensino escolar e a baixa renda familiar influenciam nessa questão.   Dentro dessa perspectiva, é notório que a má qualidade do ensino é um dos responsáveis pela evasão escolar. Isso pode ser ratificado segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mostra que apenas 50,9% do total de jovens, entre 15 e 17 anos, estão nas escolas. Isso se deve a vários fatores, como a falta de infraestrutura das escolas, não oferecendo ao aluno acesso à livros e à internet, principalmente em comunidades mais carentes, além da ausência de profissionais da educação qualificados e os que estão no mercado de trabalho não são valorizados. Esses e outros fatores acabam comprometendo a integridade do aluno e seu desenvolvimento no âmbito educacional.   Além disso, a baixa renda familiar também é responsável pela saída dos jovens das escolas. Assim, pode-se observar que essa situação é mais acentuada em regiões carentes do país, como Norte e Nordeste, em que os jovens de famílias mais pobres abandonam a escola em busca de emprego para ajudar na renda familiar e, com isso, acabam não concluindo os estudos. Além disso, a escolaridade significa  maiores perspectivas para a entrada no mercado de trabalho, e jovens que não têm o Ensino Médio completo, não conseguem atingir o Ensino Superior para garantir um emprego melhor.   Dessa forma, a evasão escolar precisa ser revisada. Em razão disso, o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, deve oferecer melhores recursos para otimizar o ensino, proporcionando bibliotecas para que os alunos possam usufruir de livros e da internet. Assim como realizar a contratação de profissionais especializados na educação, bem como garantir uma remuneração justa para esses profissionais. Ainda, o Poder Público deve criar novos programas sociais e intensificar os já existentes, como o Bolsa Família e o Pro Jovem Adolescente, contribuindo com a renda familiar e com o  aumento dos jovens nas escolas.