Enviada em: 03/07/2017

A realidade da educação brasileira tem sido acompanhada a tempos por uma problemática que se encontra presente na vida de milhares de jovens e crianças do país: a evasão escolar. Caracterizada e motivada por questões socioeconômicas, geográficas, culturais e até mesmo relacionada ao rendimento do aluno, a saída tem prejudicado de maneira precária a situação do estudante que, maioritariamente, se vê obrigado a deixar o ambiente estudantil.     Ajudar os pais através de trabalhos árduos, devido à situação econômica familiar, tem levado muitos adolescentes e crianças a faltar e abdicar da escola, levando-os a uma rotina permanente, sem possuírem horários fixos, nem obterem oportunidades, inclusive, na inserção no mercado de trabalho qualificado, por não terem um nível básico de escolarização.    No pretexto geográfico acoplado à ineficácia do sistema regente da cidade local, muitos não conseguem ter acesso ao instituto educacional devido a falta de transporte escolar, em que pais ou responsáveis não são capazes de levar seus filhos em razão do trabalho rotineiro e moradias  localizadas distantes dos centros urbanos, principalmente, em se tratando das zona rurais e periféricas.  A escola também, por falta de condições, não oferecem apoio às famílias, nem aos alunos, em que educadores não desenvolvem técnicas eficientes de aprendizagem causando um mau desempenho ao estudante.   Isso acaba influenciando no desempenho didático, pedagógico e intelectual do indivíduo, além de tirar o prazer de estudar. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, à gestão das cidades como Prefeituras e Secretarias da Educação e às escolas, adotar medidas como: garantia de transportes, construções de centros escolares em regiões onde a deslocação não seja possível, acompanhamento da assistência social nas salas de aula, desenvolvimento de projetos que possibilitem aos alunos, na maior parte do dia, estarem envolvidos em atividades didáticas evitando e diminuindo também o contato com a violência presente nas ruas.