Enviada em: 01/07/2017

A evasão escolar vem sendo um grande desafio da educação no Brasil, pois percebe-se que o número de crianças e adolescentes fora da sala de aula é cada dia mais crescente, e a necessidade de intervenção visando combater esse problema é uma meta a ser alcançada.    Torna-se evidente então, que o problema do abandono dos estudos e da evasão preocupa os educadores e responsáveis pelas políticas públicas. De acordo com o MEC, a evasão atinge 6,9% no Ensino Fundamental e 10% no Ensino Médio. São mais 2,9 milhões que abandonam as aulas num ano e retornam no seguinte, engrossando outro índice preocupante: o da distorção idade e série.     Dessa forma, problemas ainda mais sérios que vêm a interferir na evasão escolar, como: a falta de alimentação adequada de muitos estudantes; isto é, sem o alimento em casa, algumas crianças e adolescentes só vão à escola devido à merenda que é distribuída. A distância da escola para casa também é um problema para muitos estudantes, principalmente em se tratando de zona rural. E se tratando de famílias de baixa renda, é “natural” vermos crianças e adolescentes brasileiros deixarem a escola para poder trabalhar e ajudar no sustento da casa.    Portanto, deve-se levar em conta o papel de cada um. O educador, é preciso que este esteja amparado com uma didática que atenda às necessidades reais dos estudantes do século XXI. Ao Estado, fica a incumbência de investir os impostos pagos pelo povo na educação; melhorar as estruturas das instituições de ensino; qualificar e remunerar melhor os profissionais da educação; e oferecer, de forma eficiente e contínua, possibilidades de permanência dos estudantes nas escolas, principalmente àqueles provenientes de comunidades periféricas e zonas rurais. À família, delega-se o direito e o dever de zelar pela presença, pela permanência e pelo bem-estar da criança e do adolescente nas instituições de ensino, através da constante vigilância da escola, com relação ao cumprimento de uma educação de qualidade e com boa infraestrutura.