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Enviada em: 02/07/2017

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura o direito à educação visando o desenvolvimento do indivíduo para o exercício da cidadania e para qualificação profissional, assim como, igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. No entanto, a realidade brasileira não condiz com o estatuto, visto que a evasão escolar ainda persiste no país. Logo, faz-se necessário a mobilização da sociedade para mudar esse panorama. Segundo Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio(PNADA), crianças de 4 a 17 anos estão fora da escola, o que representa 6% de toda a população em idade escolar. Não obstante, a maioria delas pertencem a classes de menor poder aquisitivo , e são mais suscetíveis a abandonar a escola, seja por falta de interesse, ou por necessidade. Um reflexo social no qual os pais não terminaram os estudos e seus filhos, infelizmente, seguem o mesmo caminho. O que só aumenta a desigualdade social e os níveis de pobres. Ademais, a questão de evasão escolar está intimamente ligada ao método de ensino brasileiro atual, que se encontra em defasagem. Para o Educador Paulo Freire, os docentes devem ser pessoas engajadas na transformação social, começando pela sala de aula. Descartando fórmulas prontas, impostas por uma minoria que planejou e aplicou um modelo educacional, que limita a criatividade e a análise crítica frente aos problemas do país. Logo, se o último não qualifica seus cidadãos tende a não se desenvolver, tanto economicamente, como socialmente. Diante dos fatos, pode-se afirmar que há no Brasil um grande problema a ser combatido. Para reverter o atual cenário de evasão no país, o governo Federal através do Ministério de Educação(MEC) e das secretarias de cada estado, deve adotar estratégias que atraiam os jovens para escola, por meio de projetos científicos, palestras, atividades dinâmicas; além de capacitar os educadores para lidar com os alunos que não frequentam regularmente a escola. A isso, soma-se o papel da família que deve incentivar seus filhos a frequentarem à escola, para que possam se tornar profissionais qualificados e, consequentemente, terem mais oportunidades na vida. Dessa e de outras maneiras, será possível minimizar os números da evasão escolar no Brasil.