Materiais:
Enviada em: 03/07/2017

De acordo com o Art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, todo jovem têm direito a educação, preparo para o exercício da cidadania, e qualificação para o trabalho. Na prática, é notório que nem toda criança tem esse acesso. Nesse cenário, faz-se pertinente a análise de fatores que ainda contribuem para que muitos jovens ainda não frequentem uma escola.    Inicialmente, é necessário pontuar que, apesar dos esforços do Ministério da Educação para trazer mais jovens ao ambiente escolar serem grandes, muitas crianças e adolescentes nunca nem chegaram a terminar o ensino fundamental. Isso porque, fatores sociais, de locomoção, a cultura de algumas famílias não são levados em consideração.    Como consequência dessa falta de atenção para grupos que são de certa forma menos favorecido, esses jovens acabam por se tornar adultos com dificuldades para conseguir um emprego e quando conseguem são para profissões que não exigem qualificação, e em sua maiorias são para trabalho de produção etc.    Prova disso é um dado do IBGE que aponta, que 55% das desistências nas escolas são de crianças e adolescentes que precisam ajudar os pais no sustento da casa e com isso acabam procurando um emprego mais cedo, onde na maioria das vezes recebem pouco por muitas horas de trabalho, ficando esses jovens sem ter tempo para conciliar trabalho e estudo.    É necessário, por tanto, que o Ministério da Educação em parceria com os meios de comunicação de massa, criem campanhas de conscientização da importância dos pais manter seus filhos nas escolas. Criar uma grade curricular que permita que os jovens fiquem mais tempo no ambiente escolar, pois, muitas vezes eles não tem com quem ficar em casa enquanto os pais trabalham, criar uma cultura que a criança saiba da importância que é ter estudo, porque é através dele que se consegue a longo prazo um bom emprego, uma boa faculdade. Uma ação conjunta entre escola e sociedade ...pode mudar esse cenário ainda deficiente da educação.