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Enviada em: 02/07/2017

É possível afirmar que a evasão escolar no Brasil é um fator preocupante, tendo em vista, que o país busca, embora seja controverso aos valores investidos na educação, diminuir o índice de analfabetismo. Vários motivos são apresentados para ocorrência da problemática, dentre eles, a situação econômica e social, visto que, muitos jovens precisam começar a trabalhar cedo para ajudar no sustento da família, assim como, há evidências de desinteresse por parte de muitos deles em ir ao instituto pela falta preparação dos docentes.             A Constituição Federal determina que crianças menores de 16 anos não podem trabalhar. No entanto, ainda hoje, 4,8 milhões delas labutam, de acordo com dados divulgados pela PNAD -  Pesquisa Nacional por Amostras Domiciliar. Aqueles de condições financeiras menos favorecidas, na maioria das vezes, interrompem a vida acadêmica pela dificuldade de conciliar trabalho e escola. Diante dessa adversidade, é necessário uma intervenção governamental, a fim de que o quadro possa ser revertido.            Somado a isso, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas exibiu que 40,6%, em média de adolescentes entre 15 e 17 anos abandonam os estudos por desmotivação. À vista de diversas situações precárias, ir a uma escola que apresenta assuntos conteudistas torna-se enfadoso. Porém, já é possível constatar, também nas escolas públicas, a inclusão de recursos tecnológicos, como retroprojetor e tablets, nas aulas com a finalidade de dinamizá-la. Contudo, ainda é preciso identificar o potencial de cada jovem, de forma que os professores consigam entrosá-los. A reforma do ensino médio, colocada em prática pelo Governo Federal, é uma grande aposta para isso.             Desse modo, é necessário solucionar a evasão escolar, buscando meios de minimizar as causas dos agentes que o provocam. A princípio é essencial que os estabelecimentos de ensino, principalmente os públicos, os quais atendem um contingente maior de crianças carentes, disponham no seu quadro de docência de um psicólogo, o qual por meio de diálogos e jogos pedagógicos conheça o perfil de cada aluno e repasse aos professores, de modo que haja facilitação no desempenho das aulas. Associado a isso, o Ministério da Educação pode lançar projetos de estágios remunerados dentro de instituições escolares, de maneira que àqueles que mais necessitam não só recebam pelo trabalho, mas também tenham a oportunidade de avaliar o quanto a escola é importante. Dessa forma, há grandes chances de diminuir o fracasso escolar.