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Enviada em: 02/07/2017

Pela humanização do ensino   Diante de um cenário de desigualdade social historicamente enraizado na sociedade brasileira, a evasão escolar é uma tônica preocupante.Parcela significativa de crianças e adolescentes não frequentam a escola e ficam a mercê de um futuro vulnerável e  manchado pela discriminação social.   Segundo dados levantados  pelo IBGE,1,3 milhões de jovens entre 6 e 17 anos de idade estão a margem da educação.Entre os fatores que motivam a evasão destacam-se as lacunas da desigualdade social em que jovens de famílias carentes  se alçam as matizes do trabalho precoce e sem qualificação a fim da contribuição do sustento familiar e a gravides prematura que acomete significativo contingente de meninas de periferias que,muitas vezes, desamparadas da instrução sexual segura arriscam suas vidas na gravides não planejada.     Além disso, vale ressaltar que o sucateamento do sistema público de educação contribui para o agravante uma vez que expressivo número de instituições carecem de um corpo docente qualificado e ancorado  sobre infraestrutura adequada para a otimização e estimulo de um ensino público de qualidade oque contribui indiretamente para a falta de perspectiva de quem as frequenta.Segundo o ECA,essa carência fere os direitos da criança e do adolescente uma vez que a educação é a base para a promoção de um desenvolvimento intelectual sólido e funcional para a formação ética social de um indivíduo.       É de suma importância,portanto, promover a humanização do ensino.Casos como os das 54 escolas de Contagem de Belo Horizonte  são um belo exemplo.Professores estendem suas jornadas de trabalho e visitam casas de alunos em abstenção a fim do diálogo com seus pais para avaliar a realidade social dessas famílias e criar vínculos mais profundos entre essas famílias e o ambiente escolar.Nesses locais a evasão caiu 92% e as notas desses alunos aumentaram em 64%.Uma verdadeira promoção de cumplicidade entre realidade e estimulo á educação.