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Enviada em: 02/07/2017

A seleção natural nas escolas brasileiras      Já é fato que o Brasil não é o melhor exemplo a ser seguido quando o assunto é educação, e um de seus maiores problemas são as péssimas condições socioescolares em bairros periféricos e cidades mais pobres ocasionando pequenas taxas de pessoas se formando conforme o previsto.      Quando se procura a realidade dos formandos brasileiros vê-se que em sua grande maioria são alunos brancos de rendas acima de 2 salários mínimos que residem em áreas menos periféricas, mas no ensino fundamental esse quadro é diferente a quantidade de alunos negros e que possuem uma renda mensal abaixo de 2 salários mínimos é muito menor.      Isso tudo pelo fato de que durante esse período escolar ao decorrer do envelhecimento dos alunos esses alunos em situações mais precárias vão abandonando os estudos para ajudar a colocar comida em casa, muitos deixam de ir pois não tem mais condições de chegar ao colégio em bairros onde se quer há asfalto, muitas meninas interrompem os estudos por conta de gravidez e a quantidade de alunos só vai diminuindo.       Fica claro que a educação no Brasil não é para qualquer um, não há as mesmas condições para todos, e muito menos as mesmas chances para todos, chances necessárias para um estilo politico econômico que se baseia na meritocracia, e isso tudo serve pra reafirmar que o pobre "favelado", o negro não tem a mesma oportunidade que o jovem de classe média ou acima possui.      Portanto o único modo desse panorama socioescolar mudar é com o investimento massivo do governo tanto em escolas quanto em infraestruturas, e uma maior fiscalização da presença de alunos em áreas periféricas, a onde o próprio estado pode intervir com programas sociais para ajudar aquele aluno que esta com dificuldades financeiras dentro de casa para que ele não abandone os estudos e continue, pois a melhor maneira de crescer na vida é através do conhecimento e sem escola não há conhecimento.