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Enviada em: 21/08/2017

Fuga escolar      O filme "Nenhum A Menos" revela o esforço de uma professora substituta, numa zona rural chinesa, para manter todos os alunos na escola por causa da constante evasão escolar. Fora do cinema, a evasão escolar ainda é predominante no Brasil tanto pela falta de interesse dos estudantes como a necessidade de conciliar o trabalho com estudos.      A necessidade de trabalho e renda é um aspecto importante da evasão em estabelecimento de ensino. Muitos jovens entram cedo demais no mercado de trabalho e a vida escolar acaba sendo prejudicada, ou tentam conciliar o emprego com os estudos, o que afeta seu rendimento. Com esse problema, a oferta de material online para o estudante ter acesso a conteúdo que perdeu ou deixou de assimilar por cansaço pode provocar efeitos positivos. Além disso, os educadores precisam observar os alunos que estão com dificuldades tanto na escola quanto em casa para que não afete na saída do adolescente da instituição.       O desinteresse dos alunos com os assuntos é um dos motivos do abandono escolar. Uma vez que, a pesquisa de 2009 da Fundação Getúlio Vargas mostrou, com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) de 2006, que 40,3% dos jovens de 15 e 17 anos tinham abandonado os estudos por falta de interesse; logo é preciso investir em uma atividade que desperta a vontade do estudante em querer aprender, já que eles não estão aproveitando a educação que é fundamental para a vida. Segundo o filósofo Immanuel Kant "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele".       Portanto, o afastamento educandário ainda prevalece no país. Assim, uma solução viável ao problema apresentado seria por meio de uma intervenção do Estado, fortalecendo a proposta do projeto que ocorre na região metropolitana de Belo Horizonte, que chamaria "Educar é preciso". Nele, os professores iriam na casa dos alunos com mais dificuldades para ensinar, passariam para o direitor a situação de cada estudante e se caso precisasse a escola iria intervir com a ajuda necessária. Ademais, o Ministério da Educação deve investir em tecnologia nas escolas para que a aula vá além de um data show, despertando o desejo no aluno em querer aprender. Colocando animações em tablets, criando um site online com assuntos e materiais que foram passados em classe.