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Enviada em: 26/06/2018

É indubitável que a prática de experimentos científicos em animais é frequente ponto de debates, preocupações e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Idade Média, quando era supostamente normal a dissecação de animálias vivas para a realização de testes químicos e, por conseguinte, devido à falta de utilização de anestesia esses iam a óbito, o impasse a partir de então persiste, visto que, hodiernamente, diversos bichos são utilizados vivos para experimentações  em laboratórios científicos industriais. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas mediévicas e a ausência de políticas públicas contra o uso de animais para a execução de experiências de carácter industrial e, inclusive, medicinal dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta quantidade de fábricas produtoras de cosméticos e medicamentos e, consequentemente, a diversidade de substâncias cosméticas e farmacêuticas testadas em animais, além da incipiência histórica oriunda do período medieval, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa reivindicação no que se refere a esse método, posto que o movimento veganista, indivíduos que prosseguem uma dieta vegetariana sem qualquer consumo de alimentos provenientes de origem animal incluindo artefatos como roupas e produtos de beleza, é existente e esse protesta frequentemente sobre essa problemática, uma vez que é possível fabricar artigos sem a utilização de animais para experimentação como é visto em itens veganos.    Além disso, é notório a inexistência de medidas que proíba esse procedimento, no qual é feito para comprovar se a substância contida no produto não irá fazer mal ao organismo humano por meio de animais, o que é inclemente, dado que muitos morrem por causa dessas experiências. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é plausível afirmar que enquanto não houver empatia das empresas e a procura de outro modo experimental, no qual não comprometa a vida animal, não terá mudanças.    Convém, desse modo, ao Ministério Público entremeado com o Ministério do Trabalho exigir, por meio de fiscalização, nas empresas de fabricação de produtos em que há laboratórios científicos, efetuadas por técnicos públicos em segurança do trabalho, mensalmente, o término de experiências feitas em animais com a punição de multas altas, se houver casos, que serão doadas para abrigos de animais para que, assim, essas fábricas procurem outros meios mais aceitáveis de testar os seus produtos. Ademais, o Estado de cada região deve promover, com uma parte dos impostos estaduais, feiras com comerciantes veganistas para que, dessa forma, os cidadãos possam comprar mercadorias sem origem e testagem animal. Afinal, os animais são dignos de respeito proveniente do meio social brasileiro.