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Enviada em: 05/10/2018

É de conhecimento geral que, durante a Segunda Guerra Mundial, a utilização de judeus em experimentos científicos era realizada, partindo-se do pressuposto, de que a raça judaica era inferior à ariana. Nesse viés, a prática de torturas em beneficio próprio foi perpetuada pelo egocentrismo civil. Análogo à isso, o retrocesso humano ainda evidencia-se na atualidade, visto que testes experimentais dolorosos são realizados nos mais variados animais, logo, medidas políticas urgem nesse alarmante cenário brasileiro.     Em primeira análise, deve-se pontuar que, com o advento da Revolução Técnico Científica, no seu apogeu pós-Guerra Fria, a introdução de técnicas cientificas no âmbito da medicina proporcionou inúmeros benefícios, como a erradicação de doenças. No entanto, nota-se que a utilização desse aparato tecnológico é extremamente escasso no quesito evolutivo de testes experimentais, pois a falta de investimento estatal evidencia o descaso da União frente a proibição da utilização de animais em experimentos. Afinal, o Governo faz ''vistas grossas'' para a questão, haja vista maiores lucratividades ferindo a integridade de animais do que investindo em ciência.     Além disso, vale salientar que já afirmava o pensador Bauman, que o modernidade líquida traz consigo a fragilidade dos laços humanos. Sob essa ótica, percebe-se que cada vez mais o ser humano desconhece a empatia diante de outros seres, evidenciando o pouco caso da sociedade em revindicar melhorias nos testes científicos sem o maltrato de camundongos, por exemplo. Sendo assim, a situação de exploração da vida de outros seres vivos acaba sendo perpetuada sem perspectivas de mudanças.     Diante dos fatos, supracitados espera-se a consonância entre Governo e Ministério da Justiça, tendo em vista a erradicação do uso de animais em testes experimentais, mediante leis, que darão um prazo de alguns anos adaptativos, visto que a União Europeia aderiu essa política, no intuito de estimular novas técnicas in-vitro e computacionais. Ademais, é necessário que a mídia divulgue campanhas de conscientização civil, sobre a empatia e ética diante da vida animal, que não deve ser ferida em beneficio próprio.