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Enviada em: 17/04/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, no século XX, a Alemanha nazista utilizou os judeus para testes relacionados ao desenvolvimento científico, causando sofrimento e morte para grande parte da população judaica. Nesse contexto de testes, discute-se, no Brasil, sobre a utilização de animais como cobaias para experimentos científicos. Desse modo, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o destrato com esses animais e a falta de incentivo aos métodos de testes alternativos.   Em primeira análise, cabe pontuar que a sofrimento dos animais não é tratado com relevância. Comprova-se isso desde a péssima qualidade de alimentação e habitação ao qual esses são mantidos até as dolorosas seções de experiências, muitas vezes letais, em que eles são submetidos. Dessa forma, é notório a relação de uma frase do filósofo Jean Paul Sartre ''A violência, seja como for manifestada, é sempre uma derrota'', representando diretamente esse pseudo-desenvolvimento científico.   Ademais, convém frisar que a não tentativa de aplicação de outros métodos de testes no Brasil, faz com que se perpetue a utilização de bichos. Uma prova disso é a proibição, em países europeus, da adoção de animais em experimentos científicos e a consequente introdução do uso de técnicas alternativas que proporcionam resultados significativos. Diante disso, percebe-se que a facilidade na utilização de animais inibe as tentativas de se introduzir novas opções para os experimentos.   Faz-se necessário, portanto, medidas para resolver essa questão. É indispensável que o Ministério Público aumente a fiscalização dos laboratórios científicos, públicos e privados, com o intuito de garantir a proteção, o não sofrimento nos procedimentos e um ideal tratamento aos cobaias enquanto ainda estão sendo utilizados. Outrossim, o Ministério da Fazenda, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, deve destinar uma maior parcela da economia para a introdução de técnicas alternativas em experimentos científicos, com o objetivo de reduzir ao máximo o emprego de animais em prol do desenvolvimento científico.