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Enviada em: 19/04/2017

O número de novos medicamentos tem crescido exponencialmente no Brasil graças a um rápido avanço tecnológico. Entretanto, grande parte dos testes comprobatórios quanto à eficácia desses fármacos tem, infelizmente, feito uso de inofensivos animais, os quais sofrem com a crueldade desses processos. Dessa forma, é possível afirmar que esse fenômeno tem gerado polêmicas entre a população, haja vista não só a forma como esses bichinhos são tratados, mas também, os propósitos que tentam justificar sua utilização, como por exemplo o desenvolvimento de cosméticos.      A biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte que sobrevive, mas sim aquele que melhor se adapta às circunstâncias. Essa máxima pode ser facilmente refutada, visto que animais em laboratórios não têm como se adaptarem às minúsculas gaiolas, correntes e outros aparatos imundos. Eles servem apenas como uma ferramenta da qual o homem se utiliza, muitas vezes sem a devida autorização, levando-os a um estado doentio e até mesmo ao óbito.       Outrossim, é recorrente a veiculação de notícias no site G1 quanto a crueldade e o desamparo a cachorros e camundongos. Verifica-se também animais roubados com o intuito de testá-los com cremes, óleos e injeções, fato esse que poderia ser evitado caso houvesse uma correta fiscalização por parte dos órgão de defesa animal. Ademais, a finalidade de tanta judiação nem sempre objetiva a saúde vital do homem, mas deseja-se, frequentemente, a obtenção de lucro pela indústria da vaidade estética.     Assim sendo, é imprescindível que os governadores estaduais reforcem a fiscalização, principalmente em laboratórios clandestinos, em que o uso do destrato são ainda mais recorrentes, de forma a punir severamente muitos pseudo-cientistas, visando ao resgate dessas dóceis criaturas. Além disso, é primordial que o Ministério da Saúde invista pesado em alta tecnologia, como novos simuladores e fertilizações "in vitro", para que se evite a necessidade de cobaias, levando biomédicos e geneticistas a agirem com ética, transparência e dignidade.