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Enviada em: 17/11/2017

Experimentos Científicos em Foco no Brasil    Charles Darwin, com seus estudos científicos na biologia, constatou que nem sempre são os mais fortes que sobrevivem, mas sim os que melhor se adaptam as novas circunstâncias impostas. Tal proposição permite reflexão sobre um assunto bastante debatido no Brasil, os experimentos científicos. A saúde e a longevidade humana obteve ganhos com os experimentos, mas eles não podem servir de brecha para maus tratos e para burlar os códigos de ética. Nesse sentido, convém analisar aspectos históricos e culturais dessa questão.    Historicamente, muitos avanços tecnológicos e científicos foram obtidos através de experimentos, haja vista os testes com antibióticos e para o tratamento da hipotermia em campos de concentração pelos nazistas. No entanto, nesse caso o preço pago pela humanidade foi altíssimo, maltratando e dizimando inúmeras pessoas de forma bárbara, o que não se justificou.    Entretanto, códigos e comissões de ética são importantes agentes balizadores da ação humana no que tange a problemática exposta, uma vez que muitos indivíduos podem apresentar traços de supremacia, superioridade e insensibilidade disfarçando sua intenção de boas práticas, ferindo a integridade física e moral dos seres humanos como já fora no passado realizado pelo nazismo. Todavia, mesmo com tanto rigor defendido por esses agentes, inúmeras notícias foram veiculadas na mídia a respeito de maus tratos com animais, camundongos e cães. Esses não podem ser vítimas das indústrias farmacêuticas e sua avidez pelo lucro em detrimento do sofrimento alheio. Segundo Dr Jhon Pippin, diretor acadêmico da associação americana PCRM (Comitê Médico Pela Medicina Responsável) em entrevista à revista Galileu e divulgado no portal G1, o uso de animais em pesquisas clínicas é uma política falida e já existem formas mais eficazes, como a utilização de células-tronco programando-as em tecidos específicos, na qual produzem resultados mais fidedignos. Além disso, a FDA (Foods And Drogs Association, a "ANVISA" americana) admitiu, em publicação própria, que 92% de drogas testadas com êxito em animais, apresentaram alguma falha quando  testadas em humanos.    Há, portanto, a necessidade de intervenção do Governo Federal, por meio de investimentos maciços, a fim de tornar viável a utilização das células-tronco em experimentos científicos o quanto antes, além de criar e aprovar leis mais duras para as indústrias farmacêuticas, no sentido de fomentar a utilização dessa técnica. Ademas, o Ministério da Saúde em parceria com o MEC, deve ministrar palestras e inserir grupos de convivência para pais e alunos, monitorados por psicólogos, para detecção precoce de traços comportamentais desajustados.Assim, a adaptação de Darwin será alcançada de forma justa.