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Enviada em: 27/05/2018

"A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição de renda, e a vantagem do socialismo é a igual divisão das misérias". A frase do famoso político Winston Churchill retrata fielmente o quadro sociopolítico do Brasil: a desigualdade social e a fome. Sob esse viés, faz-se necessário o empenho do Governo para a resolução dos problemas elencados, a fim de reduzir o abismo existente entre as classes sociais e erradicar a fome definitivamente.          É notório que a questão da desigualdade social, no âmbito nacional, é um problema enraizado há anos. Desde a época do Brasil Colônia, em que se iniciaram as expedições exploradoras com o Pau-Brasil, já era evidente a concentração de riqueza nas mãos dos portugueses, enquanto os índios recebiam objetos em troca do seu trabalho. De lá para cá, o país passou por inúmeras transformações econômicas, sendo considerado hoje umas das dez economias mundiais. Entretanto, a concentração de renda aumentou consideravelmente, trazendo como consequência uma evidente desigualdade de classes, em que os mais pobres não tem acesso a serviços básicos, como saúde, alimentação saudável e educação, contribuindo para que o país encabece a lista de nações mais desiguais do mundo.          Outrossim, vale ressaltar a fome como o pior retrato da concentração de renda. De acordo com a Organização Mundial da Saúde há cerca de 13 milhões de pessoas vivendo em situação de miséria extrema no país. Com efeito, pode-se citar que a parcela da população que encontra-se nessa situação de fome são negros, nordestinos, pessoas da zona rural ou de periferias das metrópoles, e ainda aqueles sem acesso a educação. Tais indivíduos, historicamente, sempre foram afetados pelo preconceito e pela falta de melhores condições de vida, fatos que corroboram para a permanência deles no contexto da fome e miséria.           Desse modo, é de suma importância que o Governo redirecione uma maior parte dos gastos públicos para programas sociais voltados à população carente que vive longe dos centros urbanos. É necessário a criação de postos de saúde nessas localidades para o atendimento de casos mais brandos de doença, a fim de desafogar as unidades de pronto atendimento dos grandes centros. Além disso, faz-se relevante a abertura de mais escolas básicas e profissionalizantes nessas localidades, para que os jovens possam estar preparados para adentrar no mercado de trabalho. E por fim, o Governo deve reduzir os impostos, principalmente sobre os alimentos para que todos possam usufruir de uma alimentação digna e viver de forma honrada, pois apesar do capitalismo desigual e desumano, é possível construir uma sociedade democrática de direitos.