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Enviada em: 10/06/2018

“A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”, a célebre frase da filósofa judia Hannah Arendt evidencia a deficiência de mudança de postura no que tange a fome e desigualdade social no século XXI. Tal situação é originada devido a duas causas principais: o baixo poder aquisitivo e a desigualdade moral segundo Rousseau. Com isso, é urgente a necessidade de parceria entre governo e sociedade para a amortização da referida problemática.        À guisa do economista francês Thomas Piketty, um país não cresce se não reduzir sua desigualdade. Nesse contexto, a fome e desigualdade social, por ser um problema que está fortemente ligado ao baixo poder aquisitivo da população, no qual por mais que existam programas de alimentos como o FAO da ONU, faz a fome persistir a assolar a maioria dos lares, encaixa-se perfeitamente nas palavras do economista. Dessa forma, se faz essencial, além de criações de programas como o caput, o desenvolvimento humano nos países com um forte quadro de fome.            A posteriori, a desigualdade política segundo Rousseau é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que, segundo contratualismo de Rousseau os homens na propriedade privada criaram a ideia de acumulação de bens, o que gerou o sentimento de superioridade, fundamentou a desigualdade e sujeitou os homens a busca constante por poder e riquezas, ocasionando serias consequências como o acumulo de privilégios para uns e fome para outros. Assim, desconstruir as disparidades hodiernas é importante para redução do alarmante quadro desigual.               Infere-se que o baixo poder aquisitivo e a desigualdade moral segundo Rousseau são, portanto importantes vetores da problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que os Estados junto a ONU promulguem programas de distribuição de renda e incentive financeiramente, por meio de cursos os pequenos proprietários e famílias a criação de pequenas empresas, com o fito de intensificar o movimento de capital nas camadas pobres dos países e assim melhorar as condições de subsistência desses; concomitantemente a desigualdade política deve ser tratada no âmbito escolar, com disciplinas como sociologia e filosofia que reduzam os pensamentos de superioridade na sociedade e no âmbito político com a equidade de benefícios a população. Pois, assim será mais fácil combater Fome e desigualdade social no século XXI.