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Enviada em: 11/06/2018

No Memorial da América Latina, localizado na cidade de São Paulo, o arquiteto Oscar Niemeyer concebeu uma escultura que exprime o sentimento de unidade Latino-americano e seus esforços para construir um destino mais justo. Entretanto, quando se observa a fome e as desigualdades sócias que persistem em pleno século XXI, percebe-se que tem sido falho o cumprimento de seus ideais. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema.   Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que no ano de 2000 foi estabelecido pela ONU as 8 metas do milênio, uma delas tinha como objetivo erradicar a fome e a miséria no mundo, passados quase duas décadas a questão ainda é alarmante. Desde a sua criação, pós segunda guerra mundial, a organização tem por finalidade a intervenção em causas que envolvam os direitos humanos. Toda via, algumas questões ficam além de seus esforços, visto que, boa parte das riquezas se concentram nas mãos de poucos, causando uma enorme desigualdade na distribuição de recursos.   Em segundo plano, ao ampliarmos o nosso olhar sobre o sistema capitalista, notamos ter sido ele um dos grandes vilões para o desencadeamento de problemas tão cruciais como a fome. É inconcebível imaginar que em plena globalização uma parcela tão grande da população mundial ainda sofra com questões tão básicas. É inaceitável, frente aos grandes avanços tecnológicos de nosso século, que as inúmeras ''mentes pensantes'' não consigam resolver aquilo que há de mais básico, no entanto, canalizam seus esforços para chegar a outros planetas.   Dado o exposto, é preciso que haja uma parceria entre grandes instituições financeiras, Estados Nacionais e a ONU, através de subsídios e isenções para empresas que desenvolverem projetos de assistência e capacitação a comunidades carentes, por meio de cursos profissionalizantes e garantia de inseri-los no mercado de trabalho. Proporcionando assim, uma assistência que vá desde uma moradia digna até um meio de subsistência adequado.