Materiais:
Enviada em: 15/06/2018

O romance regionalista "Vidas Secas", publicado em 1938 pelo escritor modernista Graciliano Ramos, expõe diversos problemas sociais brasileiros. A obra conta a história de Fabiano e sua família que vivem a fugir da seca e da fome migrando de tempos em tempos pelo sertão nordestino. Esses personagens, no entanto, representam a realidade de parte da população  ,ainda hoje, excluída socialmente pela pobreza.     A fome e a desigualdade social, em pleno seculo XXI, ainda assolam diversas famílias pelo país e ao discutir-se pobreza e miséria, está em pauta não apenas a ausência de recursos financeiros, mas também, a falta de acesso à alimentação, educação básica, saúde e até mesmo fatores pouco mencionados,  como o saneamento básico.     É importante ressaltar, nesse ponto, a evolução da sociedade, em parâmetros especialmente tecnológicos, a qual contribui fortemente no agravamento da desigualdade, uma vez que, a parcela não desenvolvida acaba por ficar ainda mais ao atraso e ao esquecimento. Situação essa, que deu-se início principalmente com a Revolução Industrial, ao elevar o custo de vida urbano, sem igualar oportunidades.        Sendo assim, não se pode aceitar que fome e desigualdade social siga abrangendo-se de tal forma. Sua existência, que é dada devido a discrepância de direitos básicos,  é um fato e deve-se tira-lá da omissão. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério, com o objetivo de pressionar o poder legislativo a criar leis que possam garantir o direito humano à alimentação acima de qualquer outro interesse econômico.    Outrossim, os jovens e adolescentes têm capacidade e voz ativa para alarmar a sociedade para com a problemática abordada. Com a criação de dias de conscientização em locais movimentados da cidade, como universidades, e também divulgação de textos proativos em redes sociais. Dessa forma poderá ser possível dar início a reversão de tal situação, que desde tempos, tem sido ignorada por boa parte da população mundial.