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Enviada em: 17/06/2018

Os pilares fundamentais de um regime democrático são: liberdade, igualdade, equidade e justiça. No entanto, a fome e a desigualdade social que assolam boa parte da população no século XXI negam a existência desses pilares. Logo, o Estado deve propor medidas, para amenizar essa situação e oferecer condições digna de vida para todos.     É notório, portanto, que o mundo enfrenta uma era de superconcentração de riqueza nas mãos de uma minoria. Por consequência, os mais desfavorecidos por esse sistema capitalista se deparam com a fome e a miséria. Prova disso é o personagem Severino, do livro “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto, que encara a grande desigualdade social e morre de fome a cada dia durante sua jornada. Seguindo essa linha de pensamento, vários severinos lutam pela vida e o poder público parece ignorar tamanha miséria.    Diante dessa situação, a ideia de seleção natural parece ganhar destaque. Com isso, ter condições dignas de vida através da meritocracia não é uma realidade concreta para muitos cidadãos. Afinal, a grande concentração de renda dificulta a igualdade social e torna ilusório o simples fato de se alimentar todos os dias. Cabe analisar, segundo dados da ONU, que a fome no mundo está em constante ascensão, e dentre as principais causas encontra-se a grande desigualdade social.    Torna-se evidente, portanto, que os direitos precisam ser garantidos através da equidade. Dessa forma, o governo de cada país deve garantir uma renda mínima para cada família. Atrelado a tal situação, condições de trabalho e disponibilização de cursos profissionalizantes devem fazer parte da política de todos os Estados. Ademais, o Ministério da Educação deve incluir na grade horária escolar debates sobre os pilares de um regime democrático. Por fim, mutirões de ajuda comunitária em parceria com ONG’s poderiam receber recursos do governo, a fim de arrefecer a fome dos mais necessitados. Afinal, o mundo do século XXI não deveria ter mais nenhum Severino.