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Enviada em: 16/06/2018

De acordo com o artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem o direito de um padrão de vida que inclua moradia, alimentação, bem como condições sociais indispensáveis. Contudo, a persistência da fome e da desigualdade social na sociedade atual, barra a efetividade do documento citado. Com isso, faz-se necessária uma intervenção do governo.            A fome está presente em indivíduos subnutridos, ou seja, pessoas que não têm acesso a calorias suficientes para suprir suas necessidades alimentares diárias. Mas por que o problema da fome existe? A principal causa está na má distribuição de alimentos. Essa deficiência está, acima de tudo, na estrutura social, que nas atuais circunstâncias é bastante desigual. Assim, os indivíduos mais pobres têm recursos financeiros muito reduzidos, o que limita a compra de alimentos para consumo. A maior oferta de alimentos é dirigida aos centros urbanos, que é onde há indivíduos com maior poder aquisitivo.          Convém ainda lembrar a desigualdade social, a qual ainda se mostra muita expressiva atualmente. Uma das principais causas dessa problemática é a concentração de dinheiro, a qual está sob o poder de uma fração muito pequena da população, restando a grande parte da sociedade dividir o restante. Com efeito, surgem conseqüências preocupantes como o aumento nas taxas de desemprego, marginalização de uma fração da sociedade, ampliação dos índices de criminalidade e até mesmo atraso no progresso da economia.       Logo, torna-se fundamental uma ação do governo diante essa problemática. Políticas públicas devem ser elaboradas, como a transferência de recursos, tanto financeiros quanto alimentícios, a qual promove um aumento na distribuição de renda e um consequente alívio na situação de indivíduos carentes. Ademais, programas de incentivo financeiros devem ser criados. Por meio de cursos, os pequenos proprietários e famílias seriam estimulados e instruídos à criação de pequenas empresas, com o objetivo de intensificar o movimento de capital nas camadas pobres dos países e assim melhorar as condições de sustento desses. Dessa forma, tornaria mais fácil o combate à fome e à desigualdade social no século XXI.