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Enviada em: 15/06/2018

Durante a Idade Média,como uma epidemia, a Peste Negra dizimou a vida de milhões de pessoas, acarretando problemas sociais e econômicos como fome,sendo que maior parte das vítimas era a população de baixa renda por não dispor de boas condições de saneamento e higiene,cenário clássico de uma sociedade desigual. Atualmente,no Brasil e nos demais países,a fome é uma das sérias consequências da desigualdade social,fazendo-se necessárias medidas de reorganização em um sistema de gestão que encontra-se deficitário.    É indubitável,que o vigente quadro de produção alimentícia é suficiente para satisfazer toda a população,no entanto,o processo de distribuição é deficiente,com diferenças expressivas e degradantes,haja vista, empecilhos como desperdícios de suprimentos possíveis para o consumo feito pelas empresas e poder de aquisição limitado à poucos. Inclusive, tal situação é confirmada ao verificar que mesmo sendo um dos maiores produtores de alimentos do mundo,o Brasil ainda tem 13 milhões de pessoas que passam fome,segundo dados do IBGE.    Sob outro ângulo, é possível notar que a grande disparidade feita entre as classes econômicas dá subterfúgios ao baixo desenvolvimento,visto que os poucos investimentos feitos às mais vulneráveis não são suficientes para equipará-las as demais,deixando brechas como fome,falta de saneamento, saúde e educação,ferindo assim,principalmente, a dignidade.    Dado o exposto, medidas fazem-se necessárias para a resolução do impasse. O Governo dos Estados deve monitorar a produção de alimentos das empresas visando evitar o desperdício,sendo que os suprimentos que não forem selecionados, mas que forem bons para o consumo, sejam enviados à ONGs parceiras que,através de um mapeamento das regiões mais pobres,distribua-os para essas populações,levando consigo também profissionais voluntários da saúde,educação e demais áreas para prestar assistência a todos que necessitem. Poder-se-á,assim, obter uma sociedade menos desigual.