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Enviada em: 15/06/2018

Em muitas nações do mundo, o combate a fome e a desigualdade social já se tornaram uma prioridade. No Brasil, entretanto, o atraso quanto a essa discussão tem propiciado a manutenção dessa disparidade na sociedade. Por meio disso, cabe analisar as principais causas e consequências desse assunto. Segundo Karl Marx, há duas classes sociais: a que detém o poder econômico e a que não tem esse poder. Com isso, ele exemplifica de forma clara que quem não detém esse poder deve se subjugar para aqueles que o possuem. De acordo com o Estadão, 1% dos mais ricos ganham 36 vezes mais do que a metade da população pobre. Dessa forma, uma grande parcela da sociedade ganha menos do que o necessário para sua sobrevivência, comprovando que a música "o que é de cima sobe e o de baixo desce" é a pura realidade brasileira. Ademais, conforme o sociólogo Zyymunt Bauman, na obra "modernidade liquida", o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade. Desse modo, muitas pessoas negligenciam a precária  situação da fome que assola a população, já que, mais de 13 milhões de pessoas passam fome diariamente, segundo o Câmera Record. Por meio disso, não é efetuado um dos principais pensamentos de John Lock, o direito natural a igualdade. Fica evidente, portanto, que o Governo deve desenvolver políticas econômicas de distribuição de renda por meio da geração de empregos e distribuição de terra para que assim o cidadão possa tirar seu sustento. Para mais, o Governo deve incitar as mídias por meio de incentivos fiscais a promoverem campanhas publicitárias de projetos, como a Ação da Cidadania Contra a Fome, que visam a erradicação da fome no Brasil e que precisam de doações para manter e ampliar o projeto. Espera-se, com isso, que tanto o pensamento de Marx como o de Bauman possam ser desfeitos, como desta maneira, o direito natural de Lock posse a ser efetivado na sociedade brasileira.