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Enviada em: 17/06/2018

Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas”, que não teve filhos e não transmitiu o legado de nossa miséria. Talvez hoje ele decidisse acertada a sua decisão, uma vez que, em pleno século XXI ainda existe diversos indivíduos que passam por grandes adversidades por conta da desigualdade social que é bastante notória em muitos lugares do mundo.  Em primeiro lugar, é interessante destacar que a maioria dos países subdesenvolvidos sofre com o aumento de vários problemas sociais, nos quais estão intrinsecamente ligados às disparidades econômicas. Por exemplo, a violência, criminalidade e até mesmo o flagelo da fome. Isso acontece em virtude de haver uma má gestão pública de recursos públicos financeiros, mas também de existir pessoas que não tem o acesso a uma boa educação. Dessa forma, é muito difícil haver uma sociedade menos desigual, pois, como já dizia Nelson Mandela, ”A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.”  Além disso, é importante ressaltar que a desigualdade social e a fome também estão relacionadas com a concentração de riquezas. Segundo o sociólogo Karl Marx essa prática se intensificou após o período da revolução industrial, visto que grande parte da população ficou a mercê de uma minoria que detêm o lucro e os meios de produção. Nesse sentido, a concentração de recursos agrava ainda mais as diferenças entre ricos e pobres.  Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra as desigualdades sociais apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Por isso, é preciso que haja por meio do Governo fiscalizações do dinheiro do povo nos estados , a fim de que não haja desvio das verbas públicas e assim atender as necessidades das pessoas. Cabem as instituições governamentais também, investir mais na educação de qualidade com o propósito de desconcentrar os recursos que se encontra apenas nas mãos de poucos. Assim, haverá um lugar que Brás Cubas pudesse se orgulhar.