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Enviada em: 16/06/2018

O livro "Vidas Secas", publicado em 1938 pelo escritor modernista Graciliano Ramos, expõe diversos problemas sociais brasileiros. A obra conta a história de Fabiano e sua família que vivem a fugir da seca e da fome migrando de tempos em tempos pelo sertão nordestino. Esses personagens, no entanto, apresentam a realidade de parte da população, ainda hoje, excluída socialmente pela pobreza.   A fome e a desigualdade social no século XXI, ainda assolam diversas famílias pelo país e ao discutir-se pobreza e miséria, está em pauta não apenas a ausência de recursos financeiros, mas também a falta de acesso à alimentação, educação básica, saúde e até mesmo fatores pouco mencionados, como o saneamento básico.  Cabe pontuar que, durante a Idade Média a fome foi uma das principais causas de morte, consequente da distribuição desigual de alimentos, já que quem tinha poder aquisitivo teria melhores condições de vida e uma boa vida alimentícia. Essa forma de distribuição é o que acontece em muitos países nos dias atuais como a África e uma boa parte da Ásia, isso é um sério problema a ser resolvido, já que todos os indivíduos possuem direitos à vida e a uma boa condição para suprir suas necessidades diárias.    Sendo assim, não se pode aceitar que a fome e a desigualdade social siga abrangendo-se de tal forma. Sua existência que é dada devido a discrepância de direitos básicos, é um fato e deve-se tirá-la da omissão.        Portanto, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério, com o objetivo de pressionar o poder legislativo a criar leis que possam garantir o direito humano à alimentação acima de qualquer outro interesse econômico. É imprescindível a participação das ONGs que, através de um mapeamento das regiões mais pobres, distribua-os para essas populações, profissionais da saúde, educação e demais áreas para prestar assistências a todos que necessitam. Assim, para obter uma sociedade menos desigual.