Materiais:
Enviada em: 17/06/2018

É de conhecimento geral que o Brasil já esteve no contexto do mapa da fome e desigualdade social em muitos momentos da história como, por exemplo, em seu passado escravocrata. Atualmente, o país enfrenta essa problemática devido a evidente crise econômica que acelera os altos índices de desemprego e ao cenário político de mudanças conturbadas.    A priori como cita  o filósofo Jonh Locke em um de seus estudos, o Estado tem a função de garantir os direitos naturais dos indivíduos em uma sociedade, já que o país tem um modelo político que enfatiza o bem estar social, onde o Estado têm como obrigações oferecer saúde, moradia, educação, saneamento básico e alimentação de qualidade, que também é um dos direitos assegurados pela Constituição para toda população. Nesse sentido, é notória a fase crítica que o país enfrenta no cenário político com cortes em investimentos de infra-estrutura e na descontinuação de programas sociais como o Bolsa Família que já retirou em média cerca de 392 mil famílias do programa social, que foi o mais significativo para que o país saísse do mapa da fome e pobreza em que se encontrava em 2013, quando foi realizada a última pesquisa da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) pelo IBGE.   Além disso, a ONU aponta que o Brasil é o oitavo país no ranking da desigualdade social e econômica no mundo. A nação enfrenta uma crise econômica que modifica em muitas vertentes a vida cotidiana e faz com que o desemprego cresça cada vez mais e com isso, seja questão a ser discutida juntamente com o fator da fome no país, pois à falta de um, desenvolve o crescimento do outro. A má distribuição de renda dentro do país, junto com o congelamento nas áreas sociais, como já citadas anteriormente, são fatores que intensificam as diferenças entre as classes sociais, atraso econômico e o Estado como detentor do maior poder e não o exercendo com sabedoria.   Desse modo, o conjunto da fome e desigualdade social necessitam de medidas mais efetivas para serem amenizadas no país.  Nesse contexto, o Governo Federal em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social devem continuar com investimentos de infraestrutura, dando continuidade em políticas públicas mais efetivas, por meio da criação de um novo programa social  de trabalho, que possibilite o aumento do nível de empregos e com isso faça o cenário financeiro alterar se e gere um maior fluxo de capital  que circule e altere a situação dos indivíduos brasileiros que estão em extrema necessidade de mudanças sócio-econômicas. Espera - se com isso, promover a saída do mapa desigual  em que o país se encontra e fomentar a passagem acelerada desse processo sem precisar esperar por desmedidas décadas para gerar melhorias.  sociais.