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Enviada em: 16/06/2018

A disparidade social e a fome são problemas que sempre estiveram presente na história brasileira. Nesse sentido, a Constituição Federal do Brasil garante direito à alimentação, bem como o acesso à educação e à saúde. No entanto, há um distanciamento entre a lei e a aplicação, o que prejudica a vida de milhares de brasileiros. Desse modo, entre as causas primordiais desses problemas sociais, destacam-se a negligência estatal, além do desordenado crescimento das cidades brasileiras.       A priori, o Estado brasileiro possui um excessiva cobrança tributária, no entanto, não há a correta distribuição das verbas públicas. Em vista disso, a população do campo, apesar dos programas sociais existentes, sofrem bastante com a falta de terras disponíveis para o cultivo, com a falta de escolas, transporte público e unidades de saúde na área rural. Por conseguinte, essa parcela populacional esquecida não possui as devidas oportunidades de ascender socialmente, gerando problemas relacionado à fome e à pobreza, que se agrava no decorrer das gerações.       Em segundo plano, o intenso processo de urbanização, iniciado com o governo de Getúlio Vargas, fez com que uma imensa massa de pessoas migrassem para as cidades em busca de melhores condições de vida. Entretanto, com o crescimento da população e o despreparo das metrópoles em receber mais migrantes, surgiram as favelas, locais com péssimas condições de moradia, de saneamento básico, de segurança, de saúde e de acesso à escola. Outrossim, muitas pessoas passaram a ocupar as ruas, e sem condições e amparo governamental, sofrem com a fome e outros direitos sociais garantidos na Constituição Federal. Por conta dos fatos expostos, em busca da sobrevivência, muitos optam a entrar na criminalidade, ou até mesmo se suicidam.        Portanto, medidas devem ser tomadas para amenização desses problemas que assolam a atual conjuntural social brasileira. Assim, o Governo Federal deve privilegiar o direcionamento de verbas públicas para setores de alimentação, saúde, educação e transporte em detrimento de outros, como o esporte. Nessa linha de raciocínio, deve melhorar as condições de sobrevivência do campo, não apenas enviando dinheiro através do Bolsa Família e outros programas sociais, mas também construindo escolas e unidades de saúde, para garantir o acesso aos direitos sociais dessa população. Em outro plano, deve, também, criar casas populares nas cidades para a população que mora nas ruas ou em favelas, garantindo a elas o acesso aos direitos básicos do cidadão.