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Enviada em: 18/06/2018

Respeito a riqueza       Nos últimos cem anos observou-se, de maneira geral, alta melhoria na qualidade vida do homem comum: expectativa de vida mais que duplicou, renda per capita média triplicou, mortalidade infantil caiu cerca de dez vezes e, aliado a isso, todo custo de alimentos, eletricidade, transporte e comunicação despencou em índices extraordinários. O século XXI se tornou herdeiro desse ilustre legado e, de fato, hoje se vivem os tempos mais pacíficos e abundantes da história, todavia essa não é a realidade vivenciada por milhares de brasileiros, hoje estão a margem da sociedade e a beira da miséria. Como é que o Brasil, um país do futuro, é tão pobre e desigual? Que futuro é esse o qual nunca chega?       A inflação em nosso país arruína os mais despossuídos e aliada a carência de educação básica de qualidade gera escassez e má distribuição de renda. Geralmente se faz a ação do direta do  estado, assistencialismo, colocando a culpa da criação desses males no livre-mercado. Este não recomenda nem controla a variação desenfreada da moeda, pelo contrário ele prospera com sua estabilidade  tampouco é responsável pela deplorável condição do ensino público. Além disso alguns princípios fundamentais que governo deveria zelar são a manutenção da concorrência e preservação da competição, o que não acontece em solo brasileiro, uma vez que se cria monopólios (exploração do petróleo e serviço postal) os quais todo ano batem recordes de prejuízos. Atualmente o governo brasileiro é gestor, assistente social, reitor e empresário, acabando  por exercer mal todas essas funções.      O mercado é a grande solução para a pobreza,  pois haveria um país mais fadado a desgraça que Hong Kong? Uma ilha rochosa, escassa em água potável e em recursos minerais, que hoje tem uma renda superior a da Inglaterra, a potência imperialista metropolitana que a colonizou. O mercado é o maior criador de riquezas ao passo que o estado apenas distribui pobreza, não é coincidência que as nações que ocupam as 10 primeiras posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estão entre os 25 primeiros no Índice de Liberdade Econômica (a recíproca também se faz verossímil), países esses como: Noruega, Austrália, Suíça e Alemanha.        Face o exposto, faz-se necessária minimização no aparelho estatal atribuindo-lhe apenas as funções clássicas: educação, saúde, segurança, justiça, relações exteriores e defesa. Além disso a educação básica terá majoritária parcela de investimento da verba da educação enquanto a superior será dividida, quase totalmente, com a iniciativa privada, protegendo os mais pobre através de bolsas integrais. Dessa forma reduz-se o inchaço e ineficácia estatal acelerando a chegada desse glorioso futuro, pois segundo o economista Roberto Campos: "O respeito ao criador da riqueza é o começo da solução da pobreza".