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Enviada em: 18/06/2018

Pratos vazios        O Brasil em 2014 abandonou o Mapa da Fome, ou seja, menos de 5% de sua população está em estado de subnutrição. Mesmo assim esse tema ainda é um problema para o Estado brasileiro. Dessa forma é possível afirmar que a fome, mesmo que em um baixo número, ainda persiste no país, seja pela elevação dos preços dos produtos devido a forma de produção agroexportadora, ou ainda pela intensa desigualdade na qual a população está submetida.        Primeiramente, o Brasil sendo ainda um país de caráter agroexportador visa-se sempre uma intensa produtividade voltada ao mercado externo. Dessa forma, o grande aparato tecnológico, que visa integralmente o aumento na produção, é sempre aplicado aos setores de maior valor agregado nas exportações, o que gera uma carência de gêneros alimentícios no mercado interno, que sofrem uma exorbitante valorização. Desse modo, os mais pobres, por terem um baixo poder aquisitivo, saem prejudicados, uma vez que a alimentação tenderá a ser precária e de baixa qualidade nutricional, ou ainda será escassa, acarretando em problemas relacionados a fome crônica.       Em segundo caso, o país apresenta uma intensa concentração de riquezas e consequentemente uma astronômica desigualdade social. Devido a isso os mais pobres, que consequentemente vivem com menos recursos, estão submetidos a situações de extrema miséria, como é o caso da fome e da subnutrição que acarretaram em diversos outros problemas, como é o caso da desnutrição e até mesmo em casos de morte por inanição.             Dessa forma, uma possível solução para esse problema seria por meio de uma intervenção do Estado nos municípios, que criaria programas sociais para se erradicar a fome dentro do país. Nesses programas haveriam distribuição de alimentos aos mais carentes, doação de benéficos financeiros as populações em estado de miséria e ainda poderiam se ministradas palestras para conscientizar sobre o desperdício de alimentos. Além disso, é necessária a criação, por meio do Poder Público, de programas de incentivo aos pequenos produtores, que abasteceriam o mercado interno, eliminando as elevações nos preços dos gêneros alimentícios, consequentemente tornando-os acessíveis aos mais pobres. Somente assim é possível acabar com o problema da fome que ainda assola a nação brasileira.