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Enviada em: 18/06/2018

Conforme o pensamento marxiano, há, em todos os aspectos de uma sociedade, ligação com o processo produtivo.Nesse contexto, em meio a um sistema capitalista desumano, o valor de cada indivíduo é definido pela sua capacidade produtiva, isto é, por seu poder aquisitivo, segregando  assim, parte da população que de baixa renda.Dessa forma, a problemática persiste intrinsecamente ligada a sociedade do século XXI, seja pela desigualdade social, seja pela fome ocasionada por falta de recursos.Com isso, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.           Convém ressaltar, a princípio, que desigualdade social é fator determinante à permanência do problema.Com efeito, ao se deparar com um sistema seletivo, e que não proporciona oportunidades iguais a todos os cidadãos, parte da população, ao não se enquadrar em tal modelo de sociedade, encontra-se em condições miseráveis, o que é comum no Brasil, visto que, segundo dados o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- esse, é o décimo país mais desigual do mundo.De fato, observa-se, então, a raiz econômica proposta por Max, onde a engrenagem capitalista gera disparidades e fome.             Outrossim, destaca-se que o apartheid social gera fome.De acordo com o IBGE,o país tinha 7 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade extrema, o que é menos de 5% da população, no entanto tal contingente ainda passa cotidianamente por situações miseráveis e muitas sem vezes sem alimentação, o que viola os direitos garantidos pela ONU- Organização das Nações Unidas.         Torna-se claro, portanto, o caráter problemático de um sistema desigual, bem como a urgência de solução que o tópico requer.Desse modo, é imperioso que os três poderes regulamentem leis que garantam que os grandes empresários incidam projetos de apoio financeiro a população de baixa renda para que assim assim haja menor segregação e maior garantia dos direitos humanos.