Enviada em: 25/06/2018

Segundo Platão,"O importante não é viver,mas viver bem".Podemos perceber,que a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência.Entretanto,em países subdesenvolvidos,essa não é uma realidade para grande parte da população pobre,que vivencia a fome.Com isso,o monopólio comercial/alimentício somado a falhas de gestão pública distanciam ainda mais a realidade descrita por Platão da vivenciada por essas pessoas.           Primeiramente,é importante ressaltar,que a raiz da fome não é a falta de produção de comida,e sim sua má distribuição.Fruto da monopolização do mercado agricultor por grandes empresas,o fornecimento e o preço dos alimentos são controlados visando interesses financeiros.Logo,prejudica majoritariamente as populações mais pobres-e consequentemente,mais isoladas dos centros urbanos.Dessa forma,distancia ainda mais a realidade descrita por Platão da vivenciada pelas populações desfavorecidas financeiramente.        Somado a isso,a questão do desperdício é um grande agravante nesse panorama.Por falta de subsídio dos seus respectivos governos,os pequenos produtores lidam com a s condições precárias de produção,armazenamento e transporte dos produtos.Sendo assim,perdem relevante percentual de suas coleitas,comida que poderia alimentar sua microrregião.Tais fatores proporcionam ainda maior afastamento da referida realidade de Platão experienciada por indivíduos pobres que enfrentam o problema da fome no mundo.             Torna-se evidente,portanto,a necessidade de uma tomada de medidas que aproxime estas duas realidades.Por conseguinte,seria interessante,que a ONU promovesse parâmetros básicos de incentivos financeiros-dos Governos Federais aos seus pequenos agricultores-para garantir a distribuição,minimizar perdas e controlar o preço dos alimentos nos países.Só assim,os indivíduos vítimas das desigualdades sociais não apenas viverão,mas viverão bem.