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Enviada em: 05/07/2018

Um dos problemas mais recorrentes no século XXI é a fome e a desigualdade, ainda que se produza alimentos o suficiente para a população mundial, a forma como esses são distribuídos não é de forma igualitária. Nesse contexto, deve ser discutido quais os motivos para a persistência da fome, ainda que tenha ocorrido grandes revoluções na agricultura, a exemplo da Revolução Verde, que tinha como propósito: o aumento da produção no mesmo espaço de terra.         Segundo o filósofo Aristóteles, devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade, essa frase entra em um contexto que se traduz na distribuição desequilibrada de mantimentos, onde, de acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas, 1 a cada 9 pessoas sofre com a fome no mundo. Já na África, dados também divulgados pela ONU, aproximadamente 20% da população sofre com a fome, devido à falta de poder aquisitivo dessa parte da população e a corrupção de seus representantes, ainda que verbas humanitárias sejam enviadas frequentemente, porém não chegam a quem precisa.         Por conseguinte, a crise alimentar é favorecida pelo aumento do contingente populacional, onde a África ainda é uma economia eminentemente rural e mais filhos significam mais braços para trabalhar. A falta de poder aquisitivo limita a compra de alimentos para consumo, o que implica em mais mais pessoas e menos alimentos. Ainda assim, problemas como desidratação e anemia de graus distintos afetam a a população a curto e longo prazo, visto que a falciforme transmite de geração em geração, essa anemia falciforme destrói os glóbulos vermelhos, compostos por hemoglobina que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo.           Nesse sentido, portanto, é necessário que onde ocorra a incidência da fome, o Governo, por meio do Ministério da Agricultura de seu país, incentive e financie a agricultura biológica, que consiste em uma produção sem fertilizantes, pesticidas e organismos geneticamente modificados a fim de enriquecer o solo para esse fornecer, futuramente, alimentos ricos em nutrientes. O incentivo à agricultura biológica nesses países com grande incidência de fome reduziria drasticamente a fome, mas só será possível através do fornecimento de sementes e constantes visitas de técnicos e agrônomos para conduzir o andamento das atividades, juntamente com as comunidades.