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Enviada em: 14/07/2018

No livro de Graciliano Ramos, Vidas Secas, é possível entender como a fome, a pobreza, a desigualdade social e o impedimento ao acesso aos direitos básicos afeta negativamente a população mundial, e, atualmente, muitas pessoas sofrem com essa realidade. São fatores que contribuem para essa problemática a distribuição desigual alimentícia e o avanço industrial.       Como primeira constatação observa-se que preocupações associadas ao fome e a desigualdade não apenas existem como vem, paulatinamente, crescendo a cada dia. Por conta disso é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como a mais recorrente o avanço industrial e tecnológico. Desde a Revolução Industrial, com a exploração trabalhista e as péssimas condições de vida, o mundo tornou-se capitalista e desequilibrado, onde apenas os tem mais riquezas e poder conseguem "sobreviver". Assim, entrou-se no dilema dicotômico atual de quem é rico fica mais rico e os pobres, cada vez mais pobres.        Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado à fome no mundo. Um relatório elaborado pela ONU, junto com a União Europeia, em 2016, mostrou que a quantidade de pessoas afetadas pela fome foi de 108 milhões, número que aumenta a cada dia. Ao contrário do que Malthus achava, o problema da fome e da subnutrição não é por causa da falta de alimento, e sim pela dificuldade de acesso ao mesmo. Afinal, com a Revolução Verde, a produção alimentícia aumenta de volume constantemente e é suficiente para suprir as necessidades de toda a população mundial.        O combate à subalimentação e a desigualdade social, afim de conter o avanço dos mesmos, deve tornar-se efetivo, uma vez que são responsáveis pela morte de milhares de pessoas todos os anos. A mídia tem um papel muito importante ao alertar as pessoas sobre a situação de muitas países que necessitam de ajudam, para que, desse modo, elas estejam inteiradas do problema e possam ajudar com doações, voluntariados, etc. Cabe, também, aos Governos de países desenvolvidos ajudar os países mais pobres, possibilitando uma distribuição de renda e de alimentos à essas pessoas que tanto sofrem. Sendo assim, desde que haja parceria entre instituições governamentais, o Ministério de Desenvolvimento Social e combate a fome (MDS), mídia e comunidade, será possível amenizar os problemas em questão, construindo um mundo mais igualitário.