Materiais:
Enviada em: 10/08/2018

Em "As crônicas de gelo e de fogo", Westeros é um continente extremamente rico, que tem suas riquezas concentradas nas mãos dos políticos e empresários e parcela da população vive na extrema pobreza, sem condições de serviços básicos como a alimentação. Os livros de fantasia de George R. R. Martin retrata uma situação que está presente também no mundo moderno e traz transtornos, principalmente, à integridade da população e a dignidade destes, que têm seus direitos assegurados pela ONU violados.    Percebe-se, historicamente, que a desigualdade tem seus resquícios desde o surgimento da sociedade ocidental, na Grécia, que tinha hierarquias definidas pela posição social dos indivíduos, entretanto, essas divisões tornaram-se mais acentuadas somente após a industrialização e com a ascendência do capitalismo, que segundo o sociólogo Karl Marx, é o percursor da desigualdade, uma vez que a classe proletária é explorada pelos empresários, que usam de sua mão de obra para produzirem capital.   Nesse ínterim, observa-se que a  divisão no mercado de trabalho cresce de maneira proporcional com a concentração de renda, segundo dados da ONG britânica OXFAM, a riqueza do 1% mais rico ultrapassa ao do restante da população, marginalizando parte dos povos, haja vista que é uma realidade da maioria dos países que são emergentes ou pertencem ao chamado "terceiro mundo", que sofre com a extrema pobreza, fome e escassez de serviços básicos, como saneamento básico e educação.   Parafraseando o papa francisco, que assumiu a violação dos direitos humanos não só como o terrorismo e\ou repressão, mas como a existência da extrema pobreza e estruturas económicas frágeis e segregacionistas, pode-se apontar os estados nacionais como um dos culpados dessa realidade por promover o "apartheid" económico com a má distribuição do PIB e serviços públicos.    Vê-se, portanto, a fome e a desigualdade em questão no século XXI. Urge que a ONU promova reuniões com líderes mundiais, incitando a importância de politicas nacionais e internacionais que diminuam a concentração monetária das mãos do governo e empresas, promulgando leis que obriguem melhores retornos financeiros e serviços fundamentais, como educação de alta qualidade e cursos técnicos de baixo custo. Além do mais, ONGs e ministérios públicos devem pôr em prática politicas públicas que visem dar acesso a alimentação e a saúde por meio de bolsas assitencialistas, como o do bolsa família no Brasil. Por fim, os governo federais devem de maneira integral gerar maior distribuição do PIB entre os cidadãos e investir em empregos formais, para que o mundo não seja como westeros.