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Enviada em: 25/08/2018

É notório que o Brasil, desde o princípio da colonização tem sua estrutura societária pautada em uma hierarquia sustentada pela acumulação de riquezas. Destarte, torna-se evidente que a problemática da fome e desigualdade social não é uma questão recente no país e precisa ser debatida a fim de buscar propostas que amenizem essa iníqua situação.      Com a Revolução Verde, século XX, o Brasil que já era uma das grandes potências monoculturas do mundo, aumentou ainda mais seu poder de produção alimentícia com o surgimento de novas técnicas de cultivo. Em controvérsia, o quadro da fome no país manteve-se inalterado. Visto isso, percebe-se que a fome não é causada pela falta de alimentos e sim pela má distribuição dos recursos estatais, intensificado pelo desvio de verbas por parte do Governo, que deveriam estar sendo destinadas à sociedade, principalmente às classes menos favorecidas.    Ainda que a partir do ano de 2002, o Estado tenha investido em programas sociais como o Bolsa Família e Minha casa, minha vida e como consequência ter saído do mapa da fome em 2014, é importante perceber que o processo de favelização e o índice de crimes cometidos pelas classes mais baixas da sociedade continuam crescendo no país. Com isso, é possível ainda relacionar os fatos citados ao baixo índice de escolaridade das classes D e E, o que contribui, por conseguinte, ao níveis elevados de fome e desigualdade social.     Em suma das questões analisas, é necessário, portanto, que o Judiciário atue aumentando o rigor coercitivo das leis anti-corrupção para que a punição dos políticos criminosos seja mais eficaz a fim de que possa destinar corretamente as verbas governamentais àqueles que mais necessitam. É importante também, que o Executivo, crie programas como bolsas de estudo àqueles alunos de periferia que frequentarem a escola de ensino básico corretamente, com o objetivo de possibilitar que esses alunos se insiram no mercado de trabalho a fim de diminuir o quadro de fome e desigualdade social.