Materiais:
Enviada em: 16/08/2018

A fome é proveniente da desigualdade social. Nesse sentido, a teoria Malthusiana explicou que, devido à razoes numéricas, não haveria alimento para todos no mundo contemporâneo, não obstante, a tecnologia refutou essa teoria a medida que aumentou a produção alimentícia. Todavia, a industrialização segregou e trouxe desigualdade entre pessoas e países, sobrepondo os donos dos meios de produção enquanto deixa o proletariado a marguem da miséria. Ademais, envolve-se nessa diferença entre países no mapa da fome ou não o processo histórico dessas nações.        Nessa ínterim, o cenário hodierno conta com desigualdades exorbitantes devido ás diferenças industriais das nações. Destarte, os países cuja operações industriais estão instaladas apresentam maior nível de desigualdade ao passo que, aqueles os quais são sede das operações econômicas  expõe menor índice no mapa da fome. Outrossim, o processo globalizador levou as linhas de montagem das industrias para países já empobrecidos a fim de pagar salários irrisórios aos trabalhadores a medida que os deixa a margem da pobreza. Assim, faz-se relevante o conceito de luta de classes em que Karl Marx demostra um intermitente conflito entre a classe operária e a burguesia.           Nesse contexto, o processo histórico dos países faz-se relevante uma vez que a desigualdade é acentuada nos territórios que, por séculos, foram subjugados e que, de maneira análoga, ainda o são. Nessa conjuntura, a África, por exemplo, sofre com altos índices de pobreza devido ás lutas hodiernas herdadas do Imperialismo europeu o qual, ao " repartir" o mundo através da Conferencia de Berlim, reuniu etnias rivais culminando em imbróglios ainda existentes, contribuindo para perpetuação da fome no continente. Desse modo, destacam-se também os países os quais durante sua formação não contaram com uma reforma agrária, como o exemplo do Brasil. Esses, pela perpetuação da parca distribuição de terra e das riquezas, apresentam problemas na distribuição alimentícia.           Mediante ao alencado, urge a necessidade de findar a má distribuição alimentícia. Com efeito, os governos mundiais devem reunir-se a ONU para, por meio de discussões, administrar medidas reparadoras do processo histórico, redefinindo as fronteiras do continente africano, implantando a reforma agrária nos países onde ainda imperam os latifúndios e estabelecendo, por meio de acordos, salários dignos aos trabalhadores fabris a fim de não os submeter a salários irrisórios com os quias é impossível construir uma existência digna e fora do mapa da fome. Tais medidas devem ser tomadas com o fito de diminuir a desigualdade, assim como a luta de classes e findando a fome no século XXI.