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Enviada em: 23/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito de fome e desigualdade social, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: o desemprego populacional, acompanhado pelo desperdício alimentício. Desse modo, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       Torna-se concludente que a questão constitucional esteja entre as causas do problema. Em conformidade com o filósofo grego Aristóteles, a politica não deve ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de emprego limita essa harmonia, a exemplo, segundo dados do blog jornalístico O Palheiro, a pobreza aumentou cercá-de 0,5% no ano de 2012 á 2013. Em vista disso, fica claro que falta oportunidades de trabalho, gerando uma grande cicatriz na população carente, sendo tais, os mais afetados, pois carecem de dinheiro para necessidades básicas humanas, como a compra de alimentos.       Destarte, não apenas a mazela social, como também o desperdício, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com, Arnold Toynbee, os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o economista Malthus, já salientava que a fome cresceria em progressão aritmética, e a população em progressão geométrica, isto é, não são equivalentes e resultaria na falta de alimentos. Dessa maneira, fica evidente que Malthus acertou em sua previsão, uma vez que, a população brasileira desperdiça alimentos que ainda poderiam ser consumidos, assim, cada dia mais alimentos são jogados e a quantidade de pessoas com fome aumenta.