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Enviada em: 28/08/2018

O primeiro intelectual a interpelar sobre os processos de desigualdade social e fome foi o filósofo Alemão Karl Marx. Segundo este estudioso, as disparidades sociais estão atreladas ao modo de produção capitalista injusto no qual possibilita um processo de desigualdade entre classes tão intenso quanto o modo de produção, causando fome aos que são explorados. Este contexto se reflete também em relações entre países ricos e pobres. Primeiramente, o capitalismo é um sistema econômico que surgiu no século VX com a decadência do feudalismo e concretizado no século VXIII na revolução industrial, deixando marcas históricas nos dias atuais na questão de discrepâncias econômicas: os detentores dos meios de produção(fábricas) acumulavam cada vez mais capital, enquanto os que não possuíam estes meios só lhes restavam vender sua força de trabalho em troca de salários insuficientes para prover sua subsistência. Atualmente, dados da ONG britânica Oxfam demonstram que 1% da população mundial  mais rica concentra mais poder econômico que o restante da população global.   Da mesma forma, os países mais pobres do mundo refletem essa realidade em índices de subnutrição da sua população. O documento elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) mostrou que o caso mais sério é o do Lêmen, onde 60% dos habitantes sofrem fome severa, seguido do Sudão do Sul, com 45% da população em situação semelhante. Portanto, deve-se propor maneiras de atenuar as desigualdades econômicas e a consequente fome que este contexto provoca. Para isso, os países pobres devem promover por meio de políticas sociais, investimentos em saúde e alimentação com a distribuição de suplementos alimentares para suprir carências nutricionais de modo que melhore os índices de nutrição da população a fim de que esta esteja mais apta ao trabalho e conseguir sua própria subsistência.