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Enviada em: 29/08/2018

Temas bastante discutidos atualmente são a desigualdade social e a fome. Isso ocorre devido ao contexto histórico do desenvolvimento capitalista, o qual se reflete nos dias atuais a partir de exigências e burocracias. A problemática, certamente, gera sérias consequências que devem ser revertidas através de propostas de intervenção.     Em primeiro lugar, é preciso entender as raízes históricas do problema. O capitalismo se desenvolveu com o decorrer de quatro fases: comercial, industrial, financeiro e informacional. Ao longo delas, surgiram vários avanços socioeconômicos, como o surgimento de indústrias, a criação de automóveis, a redistribuição empresarial, entre outras. No entanto, com essa ascenção, surge o agravamento da desigualdade social, uma vez que ela não inclui todas as pessoas e nações. Na verdade, acaba discriminando muitas delas por haver exigências para que se mantenham consolidadas socialmente, por exemplo o conhecimento técnico, a formação a nível superior ou a especialização. Além disso, diversos países se desenvolveram e conquistaram independência política muito tarde, tornando-se "atrasados" diante de outros. Podemos citar a Índia, que o conquistou em 1945, ou países africano, muitos dos quais se tornaram independentes no século XX, bem depois de nações como Inglaterra ou Estados Unidos.     Em segundo lugar, é importante acrescentar as consequências acarretadas em virtude dessas questões. Um delas é o aumento dos índices de fome. Segundo dados de 2014, quase todo o continente africano está em condições alarmantes ou graves nesse quesito, enquanto que, na América, a maioria possui índices qualitativos. Soma-se a isso a má distribuição de recursos financeiros. Sobre essa questão, parafraseando Karl Marx, os meios de produção se concentram nas "mãos" de uma minoria social, a burguesia, enquanto a base da sociedade, o proletariado, a sustenta ganhando bem menos. Podemos confirmar tal afirmação com dados da ONG Oxfan, segundo os quais os recursos adquiridos pelo 1% mais rico do mundo serão maiores que dos 99% restantes. Ou seja, existe bastante dinheiro e bens, mas organizados e distribuídos de maneira errada.     Portanto, propostas de intervenção devem ser tomadas para reverter a problemática. Uma delas é a redistribuição de recursos feita pelos governos em parceria com Ministérios e outros órgãos públicos, cobrando maiores impostos de quem tem mais poder aquisitivo e menos dos mais pobres. Outra medida é não haver tanta burocracia para se adaptar à sociedade, pois ela deve ser mais flexiva. Isso pode ser feito por ONGs e pela sociedade civil, os quais devem exigir melhores condições sociais dos governos a partir de campanhas e manifestações sociais.