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Enviada em: 05/09/2018
Para muitos brasileiros, o direito à alimentação e ao trabalho , previsto no artigo sexto da constituição, não é garantido na íntegra. Visto que, a fome a as desigualdades sociais ainda permanecem latentes em grande parte da população. Nesse viés, dois aspectos não podem ser negligenciados: o escasso investimento público em educação e em projetos de inclusão produtiva. Primeiramente, a principal causa da fome ainda persistir no Brasil é a má educação. Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2018 a taxa de desocupados atingiu 13 milhões de habitantes. Isso pode ser justificado pelo péssimo ensino das escolas públicas nas regiões mais pobres do país, haja vista a preferência das empresas em contratar pessoas com ensino médio completo e curso superior. Sendo assim, os cidadãos sem estudo, ficam sem ofício e sem condições para se alimentar. Em segundo plano, há desigualdades porque não há investimento governamental em projetos que favorecem a inserção do trabalhador no mercado de trabalho. A saber, o Teto de Gastos, emenda constitucional recentemente implantada, visa limitar as despesas públicas. Com isso, os projetos de inclusão produtiva (tais como: Pronatec e Economia Solidária) do Ministério de Desenvolvimento Social, são deixados de lado. Destarte, as desigualdades sociais se acentuam devido às disparidades de renda. Logo, urge que o Ministério da Educação, por meio de uma reforma na matriz curricular dos colégios, prepare os estudantes para o vestibular e o mundo do trabalho, assim não teriam tantos indivíduos despreparados para desempenhar funções trabalhistas, e por conseguinte a fome seria combatida, uma vez que os cidadãos teriam condições para se alimentar. Além disso, Cabe ao Ministério da Fazenda, dispor uma parcela dos gastos públicos especialmente para os programas de incentivo empregatício, isso facilitaria a entonação social, pois diminuiria o desvio salarial entre as classes. Por meio dessas atitudes, certamente o Brasil seria um país mais justo e igualitário.