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Enviada em: 28/09/2018

O renomado geografo brasileiro, Milton Santos compunha em uma de suas teses o problemático cenário do mundo globalizado, responsável pelo abismo social por meio da concentração monetária e ocultado pelas regalias provenientes do mesmo. Diante disso, impasses como a fome e subnutrição são agravados principalmente nas áreas marginalizadas da sociedade, sonegado pelo Governo e discriminado pela elite e classe media alta em prevalência.        Sendo assim, presencia-se perante dezenas de MC Donalds e Subways pessoas que sofrem por não gozarem de condições de aproveitar os atributos do capitalismo globalizado, somado a todo estigma e preconceitos atribuídos a camada. Tais esteriótipos, estão associados a criminalidade e bandidagem e podem estar associados também e ao racismo, já que a majoritária população de classes baixas são pessoas negras e de baixa escolaridade, fatores que dificultam ainda mais no mercado de trabalho pois, apesar da criminalização do racismo e repudio ao pre-conceito, este de classes  está enraizado no imaginário popular, sobretudo na bolha elitista. Em meio a esse panorama, os indivíduos tendem a se submeter a serviços deploráveis os quais denigrem a dignidade humana, como a prostituição, trabalho escravo contemporâneo ou cem de fato na ilegalidade.     Diante essas circunstancias, a dignidade, integridade e respeitabilidade, sendo virtudes básicas garantidas a todos, ficam subjugadas ao sistema de classes injusto e desigual presente no país. Em face a tantos dilemas, efeitos são perceptíveis a medida que ocorre o desprendimento da bolhas sociais as quais entornam a majoritária elite em um âmbito fantasioso de condomínios luxuosos e bairros afastados, pois a verdadeira realidade circunda bairros de classe média e baixa, periferias e humildes comunidades rurais, locais estes onde a violência e tráfico reinam em atratividade aos jovens pobres, que em uma situação de desesperança com a melhoria diante a um sistema supressor em todos os níveis do executivo, porquanto não dispõem de efetivos projetos capazes de amenizar o impasse, cerceado a atividades de ONGs.De maneira análoga, a música ''resto do mundo'' retrata bem a esfera na perspectiva de um morador no mundo nas falas ''não sou nada, não sou ninguém, não sou gente''.       Frente tantos dilemas, caberia ao executivo e legislativo a aplicabilidade e elaboração de projetos sociais com o intuito de ajudar e dar assistência e oportunidades, o ofertamento de serviços na rede publica é um exemplo, pois pode ajudar a resgatar a esperança de uma vida renovada longe da ilegalidade. Outrossim, a fim de conscientizar a sociedade e amenizar gradualmente preconceitos e pré-conceitos o Ministério das Comunicações deve aprimorar projetos que atinjam de maneira sensível o humanitarismo para arrecadação de alimentos e trabalhos em projetos sociais de alimentação